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Quais são os tipos de resíduos e sua destinação correta?

Atualizado: 18 de jul. de 2022



A cada dia que se passa, novos produtos são desenvolvidos a partir de diferentes matérias-primas. Como consequência, é normal que haja muita confusão na hora de descartar certos materiais, pois são muitos os tipos de resíduos gerados.


Por isso, hoje vamos falar sobre alguns deles e as suas respectivas metodologias de tratamento e destinação. Então, confira o conteúdo na íntegra e saiba como evitar multas e, principalmente, prejuízos à saúde e ao meio ambiente.


Conheça os principais tipos de resíduos


Os variados tipos de resíduos presentes em nosso cotidiano são classificados e destinados de acordo com a origem e as características que apresentam. As principais categorias são:

  1. Resíduos Urbanos;

  2. Resíduos Industriais;

  3. Resíduos de Construção Civil;

  4. Resíduos de Serviços de Saúde;

  5. Resíduos Agrícolas.


1. Resíduos Urbanos

É chamado de resíduo urbano todo material “comum” proveniente de atividades humanas. Porém, a fim de facilitar a compreensão e também a separação para reciclagem, podemos subdividi-lo da seguinte forma:

  • Matéria orgânica: resíduos orgânicos, como restos de alimentos;

  • Papel: envelopes, papelão, caixas, embalagens, jornais e revistas;

  • Plástico: garrafas PET, sacolas e embalagens de plástico;

  • Vidro: garrafas, copos, potes e frascos de perfumes;

  • Metais: latas de refrigerante, clips e grampos.


2. Resíduos Industriais

Os resíduos industriais são gerados a partir de atividades da indústria e alguns exemplos são: borrachas, plásticos, metais pesados, cianureto e solventes. Bem como no caso dos resíduos urbanos, os industriais são separados em:

  • Classe I (perigosos): considerados resíduos perigosos por apresentarem algum tipo de risco à natureza ou à saúde humana, esta categoria engloba materiais inflamáveis, corrosivos ou tóxicos;

  • Classe II A (não inertes): os resíduos não inertes não são considerados perigosos, pois oferecem características de biodegradabilidade, combustão e solubilidade em água;

  • Classe II B (inertes): os inertes, por sua vez, ao entrar em contato com o solo ou a água não se decompõem com facilidade.


3. Resíduos de Construção Civil

Dentre os infindáveis tipos de resíduos existentes, estão os provenientes de construções, reformas, demolições e reparos em geral. Os materiais descartados nesse cenário também são separados em classes:

  • Classe A: resíduos agregados recicláveis ou reutilizáveis, tais como tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassa e concreto;

  • Classe B: outros tipos de materiais recicláveis, como plástico, papel, papelão, vidros, madeiras, metais e gesso;

  • Classe C: restos de espumas expansivas, fitas de amarração de blocos e telas de proteção, por exemplo. Ou seja, materiais que não podem ser reciclados devido à inexistência de tecnologia ou inviabilidade econômica;

  • Classe D: todo resíduo considerado perigoso, como solventes, alguns tipos de tintas, óleos e outros materiais que apresentam risco à saúde humana ou à natureza.


4. Resíduos de Serviços de Saúde

Uma das categorias mais complexas de resíduos é a que diz respeito aos serviços de saúde. Isso porque, as sobras dessas atividades vêm de hospitais, clínicas, postos de saúde e laboratórios, podendo estar contaminadas.


De tal forma, os conteúdos residuais são divididos em grupos:

  • Grupo A (resíduos potencialmente infectantes): como o próprio nome sugere, esse material pode conter agentes biológicos responsáveis por causar infecções.

Ex.: bolsas de sangue ou hemocomponentes, membros, tecidos e órgãos humanos;

  • Grupo B (resíduos químicos): todos os resíduos químicos que podem oferecer risco à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. O que não depende da inflamabilidade, corrosividade, reatividade e/ou toxicidade do material.

Ex.: medicamentos ou insumos farmacêuticos vencidos;

  • Grupo C (resíduos radioativos): aqui se enquadram as sobras de materiais contaminados com radionuclídeos em quantidades que excedem os limites de isenção.

Ex.: resíduos de serviços de medicina nuclear e radioterapia;

  • Grupo D (resíduos comuns): neste grupo estão os resíduos que não necessitam de processos diferenciados para serem acondicionados, identificados e tratados. São considerados, assim, resíduos sólidos urbanos.

Ex.: luvas, esparadrapo, algodão, gazes, compressas e equipo de soro;

  • Grupo E (resíduos perfurocortantes): por fim, se encontram no Grupo E os objetos e instrumentos que contêm cantos, bordas, pontos ou protuberâncias capazes de cortar ou perfurar.

Ex.: lâminas de barbear, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.


5. Resíduos Agrícolas

Por fim, os resíduos agrícolas são aqueles provenientes da agricultura e da pecuária. Alguns exemplos são embalagens de adubos e fertilizantes, restos de poda, colheitas, frutas e vegetais.


Nesta categoria também estão substâncias que podem ser muito nocivas, como os agrotóxicos. Por isso, confira alguns cuidados:

  • Embalagens de defensivos agrícolas: lavar e armazenar em local fechado e com boa ventilação até poder ser levado a uma unidade de descarte;

  • Carcaças de animais: enterrar em uma cova, longe de rios e lagos, com pelo menos um metro de profundidade e cobrir com terra;

  • Resíduos vegetais: reunir as sobras de alimentos e realizar a compostagem em uma composteira doméstica ou direto no solo.


Dicas para realizar o descarte correto dos resíduos


Agora que você já conhece os principais tipos de resíduos e sabe como devem ser descartados, é hora de contar com algumas dicas que vão ajudar na hora do descarte.

Vamos lá?

  1. Separe os resíduos da seguinte maneira:

  • Rejeito: deve ir direto para o aterro sanitário, pois não pode ser reaproveitado, como papel higiênico, fraldas e papéis de fritura;

  • Reciclável: todo resíduo seco, o qual deve ser destinado aos catadores e cooperativas;

  • Orgânico: resíduo úmido, como restos de comida, frutas e verduras que pode ser compostado.

  1. Retire o excesso de resíduos orgânicos das embalagens recicláveis, pois isso facilita o trabalho das cooperativas e evita o mau cheiro. Lave-as com água de reúso.

  2. Conheça a coleta seletiva do seu condomínio ou bairro. Caso o serviço não esteja disponível ainda, realize mobilizações para implementá-lo.

  3. Pesquise e saiba onde encontrar pontos de entrega voluntária e logística reversa na sua cidade.


Materiais que geram dúvida na hora do descarte


Sobras de tecidos e roupas usadas

Vale reforçar a necessidade de utilizar as roupas o máximo possível, doá-las e reaproveitá-las.


Entretanto, quando a hora de se desfazer realmente chegar, o recomendado é procurar por empresas que trabalham com logística reversa e contam com pontos de coleta.


Pilhas, baterias e eletrônicos

De forma semelhante, o correto é entregar o chamado “lixo eletrônico” aos pontos específicos de coleta, os quais são autorizados pelos fabricantes.


Óleo de cozinha

O líquido deve ser armazenado em um recipiente e encaminhado a profissionais que deem um fim útil a ele, fazendo, por exemplo, sabão. Em hipótese nenhuma o óleo deve ser descartado em pias, tanques ou vasos sanitários.


Cacos de vidro

Os estilhaços do vidro podem causar sérios ferimentos e para que isso seja evitado, o ideal é descartá-los embalados com papelão e fita crepe. Também vale indicar com uma caneta que o pacote contém vidro.


Para terminar, ressaltamos que a legislação estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) com o propósito de preservar o meio ambiente, reduzir o uso de aterros e promover a logística reversa.


Assim sendo, é imprescindível que sua empresa conte com profissionais de limpeza qualificados e que tenham domínio a respeito da política de resíduos.


Afinal, o descarte incorreto pode gerar multas e, pior que isso, causar danos à saúde pública e à natureza.


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